email: lestorck@yahoo.com.br
Este molde é de saia reta longa.
Começa a abrir da anca até o joelho
e depois abre na forma rabo de peixe.
Usei uma lã mais grossa, pedaços de seda pura,
seda com poliester, rendas e crochet.
Depois de feltrar tingi com corantes químicos.
Ela ficou dupla face.
Não fiz nenhuma abertura para vesti-la.
Depois de vestida pode ser dobrada na cintura
ou usar um cinto.
Com a tesoura fui cortando vários pedaços de tecido ,
formando caminhos.
Quando você tinge vários tipos de fibra juntas,
a surpresa final é inevitável.
Esta ficou muito grossa.
É para frios intensos.
Já me propus a fazer a mesma modelagem com tecidos mais finos.
Nestes cachecóis feltrados trabalhei dois aspectos:
a) o uso de franjas como pré requisito do cachecol;
b) o uso de gaze de algodão para fornecer textura na lã de ovelha.
Feltrei todos com gaze branca e lã na sua cor original.
Click!
Depois de feltrados fiz tingimento químico.
Click!
Neste momento vou me abster de fazer franjas
nos próximos cachecóis.
Uma coleção pequena mas instrutiva.
Até a próxima postagem!!!
Início do inverno no hemisfério sul, então mais cachecóis.
Nestes três utilizei lã merino, fios diversos,
gaze de algodão, seda,
três tipos de rendas de poliester, tecido com viscose,
e pedaços crochetados com fios de espessuras diferentes.
Projeto concluído com um tingimento químico!
No passado fiz algumas experiências na técnica pine needle.
Fiz alguns trabalhos na técnica cobweb.
Achei que era hora de perder o medo
de cortar uma peça depois de feltrada.
Feltrei alguns cachecóis e iniciei os cortes.
Fiz alguns cortes para fazer franja, mas não gostei do resultado.
Cortei buracos de vários tamanhos.
Também mexi nas extremidades do cachecol,
arredondando,
colocando franjas,
cortando um lado,
arredondando só um lado,
deixando um lado liso e o outro lado com franja,
enfim, fui cortando de forma aleatória.
Após, foram feltrados mais um pouco
e tingidos do corante químico.
Click!
Eis a produção.
Gosto do ensaio e erro.
Tem aprendizagem permanente.
Já fiz muitos colares na minha vida profissional de artesã.
Este colar foi um desafio incrível desde a sua concepção!
Estava montando um kit de bolinhas, ovinhos, dreads e flores, todos feltrados, e,
foi quando visualizei o colar.
Deixei as peças na mesa e fui brincando de montagem.
Mexi... remexi... mexi de novo...desmanchei... comecei de novo... arrumei uma ponta... desfiz a outra ponta... mexi... remexi...
Lembrei que tenho muitas contas de madeira, vidro, plástico, metal, murano, emfim, muitas peças de bijoux.
Escolhi algumas peças de bijoux.
Começou a segunda fase da criação do colar...
mexer... remexer...desmanchar...começar de novo...
Foram dois dias e meio de trabalho até ele ficar pronto.
Bem, vocês já sabem, tiveram outras boas horas
para fotografar... e editar...
detalhe
detalhe
...girou...
detalhe
detalhe
...girou...
...girou...
detalhe
...girou...
detalhe
detalhe
detalhe
detalhe
...girou...
Ficou um colar fácil de passar pelo pescoço.
Ficou um colar fácil de mudar sua perspectiva
no colo de qualquer mulher.
Ele é polifacetado.
Já estou mexendo... remexendo... outro colar.
Até a próxima postagem!
Aumentei um pouco mais o molde neste saia.
Queria ela mais solta.
Utilizei apenas lã merino, seda e gaze de algodão.
Detalhe.
A parte inferior ficou bem mais assimétrica.
Detalhe.
Estampei e tingi .
Detalhe.
Esta saia me deu uma goleada: 3 x 0 para ela.
Tive que fazer três sessões de fotos
para conseguir fazer esta postagem.
Detalhe.
Isto explica a variação de luz nas fotos.
As fotos foram tiradas em três momentos do dia diferentes.
Optei por colocar elástico na cintura.
O elástico deixa a pessoa mais cheia de fofuras.
Pelos números de tamanhos esta saia é uma GG.
A próxima etapa é saia longa.
Nesta saia resolvi utilizar um mix de elementos.
Na cintura usei botões grandes e massudos.
Utilizei dois tipos de gaze, seda, três tipos de rendas
e retalhos de crochet.
Novamente optei por deixar a parte inferior
sem maiores acabamentos.
Se aquela foi a frente esta será as costas.
Havia costurado um cós com viés de seda.
A pedidos, desfiz o trabalho e
terminei a cintura também sem maiores acabamentos..
Gostei!
Bem, ela já voou também.
Muito obrigada!
Aprendendo agora modelar saia meia evasê.
No molde a diferença é pouca,
depois que você entende o processo de fazer a modelagem.
Utilizei lã merino, seda e algodão.
Depois de pronta fiz umas costuras do shibori e tingi.
As costas da saia nesta foto.
Explico: nesta saia a cintura tem elástico,
portanto o lado da frente ou das costas é aquele que você escolher.
É um modelo que já não deixa as fofurinhas aparecendo,
nem na frente nem atrás.
Nesta saia também deixei a parte inferior do jeito que sai na feltragem, sem cortes.
Existem muitas maneiras de feltrar vestuário.
Não precisamos nos deter apenas numa maneira.
Neste momento estou apenas aprendendo mais uma maneira.
Pedi para o meu marido uma caixa
onde pudessem ser guardadas as pedras.
A Krill veio conferir a caixa pronta.
Ele usou eucalipto.
Queria ela assim, como se fosse um palet.
Ela tem as medidas interna de 25 x 45cm.
Click!
O objetivo era este:
uma caixa de pedras feltradas.
É uma caixa lúdica, para brincadeiras lúdicas.
Cada vez que eu dizia que tenha feltrado pedras
as pessoas me olhavam de uma forma divertida.
Temos muita sobra de lã dos acolchoados,
que aparentemente não serviriam para trabalhos mais refinados.
Ledo engano!
Iniciei uma produção de pedras feltradas.
Vou mostrar o primeiro lote.
Tive que fotografá-las de dois lados:
lado A e lado B.
Acima o lado A da pedra número um.
Click!
Lado B da pedra número um.
Comecei a procurar lugares para fotografá-las.
Esta é uma parte do processo bastante divertida.
Lado A da pedra número dois.
Lado B da pedra número dois.
Fui aumentando o tamanho, uma a uma.
Lado A da pedra número três.
Lado B da pedra número três.
Descobri muitas pedras aqui no sítio que ainda não havia reparado.
Lado A da pedra número quatro.
Lado B da pedra número quatro.
Neste cascalho as fotos foram tiradas no período da manhã,
com o sol levantando.
Elas ficam mais claras pois tem muita luz.
Lado A da pedra número cinco.
Click!
Lado B da pedra número cinco.
Esta tirei no período da tarde, com o céu nublado.
Lado A da pedra número seis.
Click!
Lado B da pedra número seis.
Procurar lugares... e acomodá-las a estes espaços... legal!!!
Lado A da pedra número sete.
A pedra número sete ficou mais arredondada.
Como só havia feltrado pedras mais pontudas,
resolvi arredondar esta.
Click!
Lado B da pedra número sete.
Detalhe!
Detalhe!
Utilizei duas técnicas: estamparia vegetal e tingimento.
Quando estava tirando foto da última pedra
encontrei este monte na beira da estrada.
Claro que não resisti.
Logo, logo, teremos mais pedras.
Há algumas semanas atrás
eu disse que estava estudando modelagem.
Bem descobri algumas coisas:
> modelar para tecidos industriais é uma coisa
> modelar para um tecido que você produz é outra
> e... minha mãe me colocou numa curso de
corte, costura e modelagem há muitos anos atrás...
e eu dei no pé...
> aprender sozinha, com o auxílio de revistas, livros e internet é mais complicado, porém não é impossível.
Eis minha primeira saia feltrada.
Olho e vejo o que devo melhorar.
Detalhes da frente.
Utilizei lã tingida, em três tons de azuis.
Esta foto meu marido tirou comigo caminhando.
Enquanto a saia estava sendo feltrada,
fazendo as pences,
que foram necessárias pois a cintura ficou muito larga,
os acabamentos, me olhando no espelho,
não conseguia visualizar tão bem as qualidades e os defeitos quanto agora que foram tiradas as fotos.
Detalhe das costas.
Na parte inferior da saia deixei com o acabamento que ficou ao ser feltrada.
Na parte da cintura coloquei viés e botões.
Tem o lado que diz:
Primeira saia, muitos defeitos.
Acho bom não mostrar para não queimar o filme.
Tem o outro lado que diz:
Primeira saia, que genial!
Não havias feito uma sai antes e ainda por cima já iniciastes os estudos de modelagem na feltragem.
Coragem e continua!
Com esta saia aprendi mais uma vez que o importante é começar.
Continuando a falar sobre flores feltradas outonais...
Cada flor é uma expectativa diferente!
São muitos os modelos.
Você pode se espelhar na natureza,
como pode criar suas próprias flores.
É isto aí!
Este copo de leite é aéreo.
Foi a melhor estratégia para fotografa-lo.
Hora de começar a ter idéias e executá-las.
Onde posso colocar flores?
Broches, colares, anéis, pulseiras, cintos, faixa de cabelo....
Móbiles, luminárias, anéis de guardanapo, buques...
Bolsas, cachecóis, xales, mantas, almofadas...
Casa de gato, casa de passarinho...
Se você tiver mais alguma ideia escreva nos comentários ao final.
Se não conseguir envie para o email
lestorck@yahoo
que eu postarei a sua sugestão.
Só flores já vale um módulo de "Aprendendo a feltrar".
Passei dos testes com as mechas tingidas com produtos naturais
e iniciei outras explorações.
Fazia muito tempo que não fazia almofadas.
Então pensei num modelo que ainda não havia feito
e iniciei o processo da produção.
Nas duas fotos acima mostram o momento que acabei de feltrar.
Esta foi a ideia:
>fazer um pano inteiro
>depois costurar a mão os três lados.
> ser dupla face
Costurei a mão e com fio de seda fiado manualmente,
tingido com casca de cebola.
Tive que fazer a mantinha de criança com as casinhas. Claro!
No outro lado fiz uns sóis estilizados.
Esta é do Léo.
Aproveitei e fiz um cachecol.
Quem sempre quiser acertar num produto faça cachecol.
Neste eu experimentei os fios fiados manualmente.
São fios grossos mas feltraram bem.
Os fios deram bons galhos para as flores.
Para mim estão aprovados
todos os produtos obtidos no tingimento natural.
Para testar as mechas do tingimento natural feltramos esta colcha.
Com certeza a ajuda do meu marido é imprescindível
na hora de rolar, lavar e fotografar.
Esta peça foi a maior que já fizemos.
Preparando o cenário externo.
Não consegui boas fotos dentro do quarto.
Esta colcha mede 2,00 x 2,20m
Fiz pré feltros com todas as cores obtidas do tingimento natural.
Para lembrar:
tingi com eucalipto, pixirica, carqueja, aroeira, macela, quaresmeira, um pool de chás que estavam guardados,
casca de cebola amarela e casca de cebola roxa,
sem falar nos segundos e terceiros banhos.
Click!
Click!
Click!
Não resisti de mostrar meu apreciado picão.
Click!
Click!
Click!
Click!
Nesta colcha segui o padrão que estava seguindo nos cobertores infantis e fiz algumas brincadeiras bem leves.
Fiz algumas flores bem fáceis e rápidas
e joguei uns confetes aleatóriamente.
Este é o resultado do carnaval que nós dois pulamos.
Nenhuma das cores contaminou outra.
Quem apresentou um pequeno contratempo foram as lãs tingidas com casca de cebola, amarela e a roxa.
Deixaram cor nas mãos.
Foram quatro dias e meio de trabalho mas que valeram a pena.
Esta é nossa e já está em uso.
Hoje foi dia de entregar o cobertor do filho da Luciana, Antônio.
É claro que o motivo foram as casinhas.
Havia feltrado umas alças de bolsas
e tingido com corantes alimentícios.
Aproveitei e recortei as casinhas.
Do outro lado mais uma pequena brincadeira.
Espero que você curta muito Antônio.
Retomando meus pequenos experimentos com agulhas, linhas, botões e material para bijoux,
dei por terminada mais quatro pulseiras.
Recebi o apoio de três modelos para fotografar as pulseiras.
Já advirto: não sei bordar, me divirto!
Estas pulseiras foram feltradas com um crepe de seda ,
100% poliester.
Muito obrigada Claúdia!
Como este tecido não faz um casamento integral com
as mechas de lã, se obtém estes efeitos ondulados.
Claro que gostei!
Muito obrigada Claúdia!
Este só usei quatro tamanhos de pérolas
e bordei com linha em tom semelhante a do tecido.
Muito obrigada Mari!
Aqui usei um outro tipo de crepe de seda
e a aderência com a lã foi melhor.
Adornei ele apenas com linha preta e um botão no centro.
Gostei da simplicidade.
Muito obrigada Juliana!
Agradeço a gentileza e a paciência das modelos.
Bordar,
se despindo do compromisso do certo e do errado,
do ruim e do excelente,
do que os outros vão falar,
e aproveitar para
perceber o tamanho das miçangas,
o brilho dos cristais,
a textura dos fios,
as cores que se aproximam naturalmente,
a agulha certa para cada momento,
os efeitos que possui o tecido para bordar,
a necessidade de se concentrar,
ter a percepção para escolher o material,
escolher a paciência e se entregar aquele momento,
deixar a criatividade fluir sem regras pré estabelecidas e, principalmente, deixar a alegria inundar cada movimento.
Nestes momentos aprendemos!
Revolvendo meu departamento de coisas a serem terminadas encontrei algumas pulseiras de feltro.
Eu gosto das ondas irregulares que se formam.
Elas foram tingidas com cascas de cebola amarela.
Iniciei a operação "terminar peças".
Reuni botões, miçangas,miçangões, lágrima de Nossa Senhora
que ganhei da minha sogra, pedrarias, cristais,
muranos, lãs, linhas, agulhas, tesoura,
paciência, boa vontade, pitadas de intuição
e comecei a operação.
Elas avisam quando ficam prontas.
E fiz... sem medo de ser feliz!
Gostei da brincadeira e já estou terminando outras.
Resolvi testar as cores das mechas.
De antemão uma informação:
lavei todas as peças até a água ficar transparente outra vez.
Fiz vários pre feltros.
Na hora de puxar a lã constatei que os dedos ficavam coloridos. Portanto na prova do frotamento, na hora da feltragem,
este tingimento tirou nota baixa.
Fiz o teste,anteriormente, em folha branca,
e pouco cor saiu, mas na mão foi arrasador.
No outro teste, com sabão, uma nota média, explico.
Na hora da pré feltragem saiu cor,
mas não contaminou nenhuma outra amostra.
Na hora de lavar de tirar o sabão saiu mais cor.
Contudo, não alterou significativamente as cores obtidas no tingimento.
Resolvi então partir para a feltragem.
Deste experimento saíram quatro cobertores infantis.
De um lado fiz brincadeiras com a lã tingida, sem pré feltrar.
Nesta manta dá para perceber a cor que rodou em todos os testes, e é maravilhosa no efeito, o azul marinho.
Do outro lado fiz uso dos pré feltros.
Este cobertor a Eloá Victoria e a mãe já estão curtindo.
As mechas quando usadas diretas não apresentaram
problemas de contaminação.
Todavia, o azul marinho transgride todas as camadas.
O azul marinho deu vida aos cobertores.
Preciso descobrir outro caminho para o tingimento com esta cor.
Mileni, não consegui transferir a
foto fofa do Thiago Jr. usando o cobertor.
As mechas usadas no azul marinho deste lado não passam sua cor para o outro lado.
Neste cobertor não usei o azul marinho pre feltrado,
do outro lado.
Já esta nas mãos de sua dona loirinha, a Clara Fernanda.
Neste usei pré feltro e lã normal.
Este lado era apenas brincadeiras.
Gostei muito de brincar sem compromisso com nada.
Estas casinhas ficaram pululando na minha cabeça
numa noite de lua cheia.
Resolvi construí-las nos cobertores.
Quando cheguei para entregar,
encontrei o Luiz Felipe dormindo placidamente,
com o ar condicionado ligado.
É claro que aproveitei o momento para fotografá-lo.
Este teste fiz com os fios obtidos do tingimento químico.
Esfreguei com força no papel e saiu o que se ve na folha branca.
Com as mechas também realizei este teste e elas passaram.
Considero os resultados saudáveis.
Posso feltrar, fiar e tecer
com as mechas e fios obtidos no tingimento químico.
Aqui, na serra, me acostumei a agir conforme a temperatura.
Como ficou mais frio coloquei uma camada a mais de lã neste xale.
Em consequência ele deu uma pequena armada.
Aproveitei a mesma seda estampada do xale anterior,
apenas coloquei em outra disposição.
Escolhi um fio de lã industrial e vim e voltei várias vezes,
deixando uma folga nas duas laterais.
No final destes experimentos chego a conclusão que:
> as lãs industriais tem que ser bem escolhidas para feltrar junto;
> a seda natural é uma excelente parceira da feltragem;
> estampar a seda antes vai deixar teu trabalho totalmente único;
> saber de antemão quantas camadas de lã merino
vai usar é muito bom;
> buscar elementos dos teus conhecimentos anteriores é ouro puro;
> ter prazer, alegria e coragem para fazer qualquer coisa que quisermos
são os temperos orgânicos que colhemos na nossa horta/jardim.
Feltrei dois xales e fui atrás da luz do sol para fotografar.
A Mariazinha é uma grande companheira destas horas.
Contudo, encontrar um lugar onde ela fique
sem tombar é outra história.
Neste xale utilizei pedaços de seda que já havia estampado.
Recortei tiras da seda e as distribui horizontalmente,
de forma mais ou menos aleatória.
Entre as tiras escolhi três fios de lã sintéticos,
de diferentes empresas.
O Tito, gato da caminhada, sempre confere meu trabalho,
mas desta fez resolvi coloca-lo na postagem.
Você precisa olhar bem para descobrir um gato preto conferindo se a Mariazinha e eu estamos fazendo bem nosso trabalho.
É Terriea, eu também tenho um gato de estimação.
No outro lado do xale deixei liso, apenas com lã merino.
Click!
A Mimi passando lá atrás!
As lãs industriais deram um trabalho a mais na feltragem,
mas o resultado valeu a pena.
Desde que nevou aqui em casa
aconteceu um fato que ainda não havia vivido:
meu cérebro congelou, minha cabeça pediu para ficar quente.
Comecei meus experimentos com duas toucas.
Ficaram quentes mas não posso mostra-las.
Meu marido e eu ficamos parecidos com
soldados do comando estelar.
Parti para experimentar a feltragem de boinas.
Na verdade fiz três.
Uma já está com minha anjinha Mariana.
Nas duas primeiras só usei lã merino.
Nesta terceira perdendo o receio ousei um pouco mais.
Distribui pedaços de seda estampada e fios de lã.
Consegui uma manequim mas ela não estava muito disposta a aparecer e deixar se fotografar de todos os ângulos.
Nesta boina não coloquei enfeites na parte da frente.
Gostei de fazer.
Esquenta bem a cabeça e as orelhas no frio.
Logo logo vou partir para experimentar chapéus.
CASACO LONGO DE FELTRO
Quando a peça não cabe num cabide normal e nem na Mariazinha,
o jeito é improvisar para fotografar.
Confesso que esta situação é muito doida.
Faz a gente ir encontrando soluções caseiras para fotografar a peça
Este casaco me deu vários banhos. 10 a 1 para ele.
Primeiro, foi feltrar.
Meu marido veio participar nas rolagens.
Depois foi utilizar a técnica da estamparia vegetal.
Estampei duas vezes.
Utilizei cinco tipos de folhas de eucalipto,
galhos de aroeira, flores de macela,
galhos de bacharis e da prima do mata piolho.
Não satisfeita apliquei tintura em algumas partes do casaco.
Ele é muito pesado e espaçoso na hora de estampar.
Na feltragem utilizei lã merino e seda.
Feltrar, estampar, tingir e fotografar este casaco
foi um verdadeiro exercício físico, artesanal e criativo.
Hoje, depois de chuvas intensas,
consegui fotografar na rua, mesmo sem sol.
Na feltragem adoro os efeitos da lã na sua cor original.
Eu tinha um saco com restos mortais
de um experimento caseiro de pine needle.
Queria fazer um colete cru e juntei um mais um.
Coloquei os pedaços do experimento na camada do meio.
Os espaços vazios preenchi com fios de lã fiados manualmente.
Enrolei, feltrei, lavei, centrifuguei, passei e uhuuuu!!!...
Saiu um lindo colete cru, com transparência, leve e lindo.
Não posso esquecer de dizer que fotografar sem manequim
exige habilidades que se inventa na hora.
Por último, gostaria de deixar imagens da transparência.
Click!
Click!
Click!
Click!
Click!
E, o último do último:
vale a pena não ter medo de regras e técnicas e ousar.
Pode ter que deixar de lado, jogar fora, chorar de raiva,
mas também pode sorrir de satisfação e dizer:
Fui eu que fiz!
Fiz algumas peças de feltro e ainda não pude mostrar
pois o sol não esta querendo firmar.
Todavia, como os planos nem sempre são para serem seguido, eis que aparece a Claudia para buscar seu casaco, à noite.
Claro que esta fotógrafa não poderia perder as duas oportunidades: tirar fotos do casaco porque ele ia embora
e aproveitar o manequim vivo.
Confesso que não gostei do meu trabalho fotográfico.
Contudo aproveitei as fotos que achei interessantes.
A Claudia foi uma amor de manequim e se dispôs a ir mostrando as diversas nuances da peça.
Não coloquei nenhum botão.
Claro que ela foi procurando as soluções.
Este casaco foi um experimento com tecidos
e fios de lã de poliester.
Os tecidos eu já havia trabalhado na técnica da estamparia vegetal.
Ops! Mudança de posição.
A lã, de merino, na cor natural.
Nos entremeios utilizei vários fios de lã de poliester, coloridas
E claro, muitas partes não feltraram adequadamente.
O que fiz?
Escolhi um tom creme para o dourado de fio de seda, fiada manualmente,
e costurei pontos de alinhavo pelo casaco todo.
Bingo!!!
A Claudia aprovou!
Muito obrigada Claudia!
Teu ok, tua disponibilidade junto com teu sorriso foram um lindo presente para mim!!!
O título deveria ser de xale feltrado, porém como foi um experimento conjunto deixarei o mesmo título.
Estes três xales foram feltrados nas medidas 0,70m x 2,50m.
Neste coloquei fios com pelos longos no meio das camadas.
Não avancei o sinal, escolhi um fio e fiz o trabalho com ele.
Se não me engano, é um fio da Círculo.
Neste coloquei pre feltros recortados na forma de borboletas estilizadas.
Foi o xale que mais diminuiu durante a feltragem.
Neste terceiro xale já fui abusada:
utilizei muitos fios da Circulo e da Cisne.
Claro que ele já encontrou sua dona.
Não lembro o comprimento e largura que eles ficaram no final,
mas agradou.
Continuando a feltrar cachecóis, fiz mais três, com medidas diferentes dos anteriores.
A Rosângela me perguntava por que eu não colocava fotos maiores.
Eu respondia que não sabia fazer o procedimento.
Agora já sei e gostei de ampliar as fotos.
Este tem duas camadas finas e borboletes estilizadas no meio.
Neste cachecol coloquei um fio bem macio no meio de duas camadas.
Em um lado a camada foi bem fina e os fios aparecem mais.
Inclusive, este cachecol encolheu mais que os outros dois.
No outro lado coloquei uma camada mais grossa e os fios se mostram de maneira diferente.
Neste cachecol coloquei figuras geométricas espalhadas ao longo do mesmo.
Estes cachecóis ficaram com medidas em torno de
0,30 m x 2,10 m.
Promessa de neve na serra, névoa, frio e ocasionalmente uma chuva fininha.
Feltrei alguns cachecóis.
Neste cachecol usei pré feltro para fazer umas pequenas borboletas.
Nestes modelos baixo utilizei fios industriais e lã de ovelha merino.
Detalhe.
Detalhe.
Neste cachecol os fios usados tem lã e algodão.
Detalhe.
Detalhe.
Neste cachecol sei que este fio macio é da Círculo.
Detalhe.
Detalhe.
Neste cachecol utilizei lãs industriais da Cisne, finos e trabalhados.
Detalhe.
Perto da franja coloquei apenas uma camada de lã.
Com certeza esquenta muito mais que os cachecóis tecidos.
Estes são meus primeiros trabalhos de feltro manual, que posso mostrar, que executei no curso de Porto Alegre, com a Siv.
Primeira experiência com ecoprint usando pregos enferrujados.
este material enviei para a exposição realizada em Porto Alegre. Foram 15 braceletes e 3 panôs, em feltro manual.
Fiz vários experimentos com panôs: texturas, fios, espessuras, sedas, entre outros.
Minhas primeiras bolsas.
Estes são os dois trabalhos que enviei para a exposição que ocorreu em São Paulo, para comemorar o dia do feltro, 05 de outubro, e neste ano o tema foi FOGO.
Mais duas experiências de bolsa utilizando fios diversos.
Tapetes feltrados com lã merino, tingimento químico com corante para seda
A estampa foi inspirada nos desenhos do livro de Kaka Werá Jacupe.
Tapete com lã merino e lã rústica.
Este tapete foi feltrado apenas com lã rústica e o tingimento foi com corante para seda..
Inspiração livre.
Esta almofada é a primeira de muitas.
Foi feltrada com lã merino e o tingimento químico foi realizado com corante para seda.
Técnica: cobweb felt
Utilizei apenas lãs amerinadas e fios industriais.
Nesta segunda aumentei a quantidade de lã e manteve-se a transparência.
A terceira coloquei alguns fios de seda. A transparência continuou.
Na quarta mantinha aumentei mais uma vez a quantidade de lã e ainda obtive transparência e suavidade.