Bem, vou compartilhar uma experiência de tingimento à frio, com corantes alimentícios, que iniciei no dia 26 de outubro de 2012 e encerrei hoje, 24 de novembro de 2012. Utilizei vidros comuns de palmito. Em um vidro coloquei a lã pré mordentada com pedra ume e no outro vidro coloquei a lã apenas molhada. Enchi os dois com a mesma água. Fechei bem com a tampa e depositei estes vidros na minha garagem Lá não entra raios de sol, apenas luminosidade do dia. Nestes dias todos não mexi com os vidros. Hoje ao retirar a lã dos vidros enxaguei bastante., até a saida total da cor. Imediatamente ao banho apliquei um rápido teste de solidez: lavei estas lãs com sabão em pedra comum e neste momento saiu mais restos de corante. Enxaguei novamente com bastante água e depois fotografei. Os resultados temos abaixo.
Cada cor tem três fotos, retratando três momentos diferentes: 1. o primeiro dia da experiência; 2. vinte e nove dias depois; 3. a cor após enxague, lavação e enxague.
A) Corante alimentício à base de cúrcuma
B) Corante alimentício à base de cochonilha
C) Corante alimentício à base de cúrcuma e urucum
D) Corante alimentício à base de vegetais folhosos
E) corante alimentício à base de urucum
Os resultados foram surpreendentes.
Algumas cores se mostram boas quando se usa o mordente.
Outras cores, como o corante de vegetais folhosos, não se obtém bons resultados para cores fortes.
Mostra também que é possível tingir sem o uso de mordente, e, principalmente, se tivermos tempo e disponibilidade poderemos tingir sem o gasto de qualquer energia.
Se usarmos a energia do sol, com certeza, teremos resultados mais rápidos e também muito bons.