domingo, 29 de setembro de 2013

Xale feltrado 2-2

Aqui, na serra, me acostumei a agir conforme a temperatura.



Como ficou mais frio coloquei uma camada a mais de lã neste xale.


Em consequência ele deu uma pequena armada.


Aproveitei a mesma seda estampada do xale anterior, 
apenas coloquei em outra disposição.


Escolhi um fio de lã industrial e vim e voltei várias vezes, 
deixando uma folga nas duas laterais.


No final destes experimentos chego a conclusão que:

> as lãs industriais tem que ser bem escolhidas para feltrar junto;

> a seda natural é uma excelente parceira da feltragem;

> estampar a seda antes vai deixar teu trabalho totalmente único;

> saber de antemão quantas camadas de lã merino 
vai usar é muito bom;

> buscar elementos dos teus conhecimentos anteriores é ouro puro;

> ter prazer,  alegria e coragem  para fazer qualquer coisa que quisermos 
são os temperos orgânicos que colhemos na nossa horta/jardim.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Xale feltrado 1-2

Feltrei dois xales e fui atrás da luz do sol para fotografar.


A Mariazinha é uma grande companheira destas horas.


Contudo, encontrar um lugar onde ela fique 
sem tombar é outra história.

manequim de plástico preto com um xale feltrado
xale feltrado

Neste xale utilizei pedaços de seda que já havia estampado.

manequim de plástico preto com um xale feltradom
xale feltrado

Recortei tiras da seda e as distribui horizontalmente, 
de forma mais ou menos aleatória.


Entre as tiras escolhi três fios de lã sintéticos, 
de diferentes empresas.


O Tito, gato da caminhada, sempre confere meu trabalho, 
mas desta fez resolvi coloca-lo na postagem. 
Você precisa olhar bem para descobrir um gato preto conferindo se a Mariazinha e eu estamos fazendo bem nosso trabalho.  
É Terriea, eu também tenho um gato de estimação.

manequim de plástico preto com um xale feltrado

No outro lado do xale deixei liso, apenas com lã merino.

detalhe xale feltrado

Click!


A Mimi passando lá atrás!

xale feltrado

As lãs industriais deram um trabalho a mais na feltragem,  
mas o resultado valeu a pena.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Boinas feltradas

Desde que nevou aqui em casa 
aconteceu um fato que ainda não havia vivido:
 meu cérebro congelou, minha cabeça pediu para ficar quente.
Comecei meus experimentos com duas toucas. 
Ficaram quentes mas não posso mostra-las. 
Meu marido e eu ficamos parecidos com 
soldados do comando estelar.


Parti para experimentar a feltragem de boinas.


Na verdade fiz três. 
Uma já está com minha anjinha Mariana.


Nas duas primeiras só usei lã merino.


Nesta terceira perdendo o receio ousei um pouco mais.


Distribui pedaços de seda estampada e fios de lã.


Consegui uma manequim mas ela não estava muito disposta a aparecer e deixar se fotografar de todos os ângulos.


Nesta boina não coloquei enfeites na parte da frente.
Gostei de fazer.
Esquenta bem a cabeça e as orelhas no frio.
Logo logo vou partir para experimentar chapéus.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Casaco longo de feltro

Quando a peça não cabe num cabide normal e nem na Mariazinha, 
o jeito é improvisar para fotografar.
Confesso que esta situação é muito doida.
Faz a gente ir encontrando soluções caseiras para fotografar a peça

casaco feltrado com abertura total na frente
casaco visto de frente

Este casaco me deu vários banhos. 10 a 1 para ele.


Primeiro, foi feltrar. 
Meu marido veio participar nas rolagens.


Depois foi utilizar a técnica da estamparia vegetal.


Estampei duas vezes. 

detalhe do bolso embutido
detalhe do bolso embutido

Utilizei cinco tipos de folhas de eucalipto,


galhos de aroeira, flores de macela,


galhos de bacharis e da prima do mata piolho.


Não satisfeita apliquei tintura em algumas partes do casaco.


Ele é muito pesado e espaçoso na hora de estampar.

casaco feltrado com lã de ovelha e seda
costas casaco feltrado

Na feltragem utilizei lã merino e seda.


Feltrar, estampar,  tingir e fotografar este casaco 
foi um verdadeiro exercício físico, artesanal e criativo.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Saudando a primavera

Hoje a tarde o sol despontou radiante.
Não tive dúvidas e sai para tirar as fotos dos trabalhos de feltro.
Quando terminei de fotografar olhei ao horta e vejo este alho porro brilhantemente limpo e erguido.



Foi quando lembrei de olhar o céu.


Me deparei com este azul,


imenso


e brilhante.


Nuvens para os anjos brincarem


encima da casa.



Resolvi dar um pequeno passeio para aproveitar este momento.


Encontrei a primeira rosa rosa 


e o primeiro copo de leite do sítio. 
Mesmo que esta foto saiu ruim resolvi que 
ele deveria fazer parte desta postagem.



Olha este maravilhoso pé de "buquê de noiva". 


Resistiu a chuvas torrenciais e ventos impetuosos, durante dias.     Hoje encontro esta beleza esperando para ser admirada.


Diferente  desta flor tão frágil, tão doce e tão encantadora, que mostra-se abatida depois destes momentos torrenciais.


Hora de olhar para o céu outra vez.


As nuvens voltam a encobrir o azul, 
afastam o  brilho do sol  
e trazem a promessa de mais chuva. 
Assim seja!

Colete feltrado

Hoje, depois de chuvas intensas, 
consegui fotografar na rua, mesmo sem sol.


colete branco feltrado aberto na frente
colete feltrado

Na feltragem adoro os efeitos da lã na sua cor original.


Eu tinha um saco com restos mortais 
de um experimento caseiro de pine needle.


Queria fazer um colete cru e juntei um mais um.


Coloquei os pedaços do experimento na camada do meio.

costas do colete branco feltrado
colete feltrado

Os espaços vazios preenchi com fios de lã fiados manualmente.


Enrolei, feltrei,  lavei, centrifuguei, passei e uhuuuu!!!...


Saiu um lindo colete cru, com transparência, leve e lindo.


Não posso esquecer de dizer que fotografar sem manequim 
exige habilidades que se inventa na hora.


Por último, gostaria de deixar imagens da transparência.


Click!


Click!


Click!


Click!


Click!


E, o último do último: 
vale a pena não ter medo de regras e técnicas e ousar. 
Pode ter que deixar de lado, jogar fora, chorar de raiva, 
mas também pode sorrir de satisfação e dizer: 
Fui eu que fiz!